Desembargador aposentado sobre m0rt3 na Papuda: “Moraes é responsável”

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Via @metropoles | O desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho usou as redes sociais para comentar a morte de Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos. Cleriston estava preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2, no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal por suspeita de participação nos atos de 8 de janeiro.

Nas redes sociais, o desembargador lamentou o ocorrido e disse que “Alexandre de Moraes é o principal responsável pela morte”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é o relator do processo que investiga os atos antidemocráticos de 8/1.

“Não podemos nos esquecer, ainda, que a maioria absoluta dos ministros do STF referenda as arbitrariedades de Alexandre de Moraes”, completou o desembargador. Sebastião também é advogado de algumas das pessoas que respondem por participação nos atos.

Veja o vídeo:

Sebastião x Moraes

Em novembro do ano passado, Coelho disse que “a solução será prender Alexandre de Moraes” por “cometer crimes” ao tomar decisões no âmbito do Inquérito das Fake News e em relação às manifestações contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.

Sebastião Coelho falou sobre a possibilidade de as Forças Armadas prenderem Alexandre de Moraes. Ele fez discurso em cima de um minitrio elétrico, em uma manifestação em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Morte na Papuda

Conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, Cleriston tinha 46 anos e nasceu na Bahia, mas morava há ao menos 20 anos no Distrito Federal.

O comerciante era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha – do município baiano de Feira da Mata, no oeste do estado –, também conhecido como Cristiano do Ramalho.

Ele morreu durante o banho de sol na Papuda na última segunda-feira (20/11). O “patriota”, que cumpria prisão preventiva acusado de participar da invasão ao Congresso Nacional, teria sofrido um infarto fulminante na prisão. Outros detentos tentaram reanimá-lo com massagem cardíaca, mas ele não resistiu e morreu no local.

Por Samara Schwingel
Fonte: metropoles.com

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