A proposta de afastamento foi feito pela presidente do órgão Carlos Alberto França e aprovado por 18 votos a 3 no Órgão Especial, em sessão extraordinára, convocada para a manhã desta segunda-feira (6/11).
Polêmica com desembargador
A decisão ocorre dias depois da reação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), reagir a fala do magistrado. Em missão internacional na China, Caiado atacou as declarações do desembargador e defendeu o impeachment dele.
Caiado chamou o magistrado de “irresponsável”.
“Quando pede a extinção da nossa Polícia Militar, está atentando contra o Estado Democrático de Direito. Eu sempre respeitei o Tribunal de Justiça e sei que não tem nenhuma conivência com sua fala, que deve ser avaliada pelo Conselho de Ética, que deve lhe impor o impeachment. Mandei o procurador-geral do Estado de GO encaminhar pedido de investigação ao corregedor para que as penas sejam aplicadas”, disse o governador em vídeo.
Após a repercussão negativa da declaração, Camargo chegou a divulgar uma nota na qual afirma que a PM deve ser “admirada” e continuar com “valoroso trabalho”.
Por Laura Braga
Fonte: metropoles.com