Virgínia respondeu à ação judicial por ser dona da empresa Mavi Engenharia e Construção LTDA. Uma equipe de fiscalização ambiental foi até a sede da empreiteira, em 2015, e constatou que resíduos líquidos dos banheiros estavam escoando por meio de canos e de aberturas feitas em um muro. Os dejetos ficaram concentrados na lateral de uma via pública.
A primeira-dama confessou, em 22 de outubro de 2015, que causou poluição ambiental “por meio de lançamento de resíduos líquidos em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e regulamentos”. À época, o atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, era prefeito de Cuiabá.
O inquérito contra Virgínia foi aberto ainda em 2015, mas o acordo de não persecução penal só foi assinado em fevereiro deste ano. A primeira-dama efetuou o pagamento da multa após a Justiça de Rondônia intimá-la a apresentar comprovantes do pagamento ou a justificar o inadimplemento.
A coluna procurou Virgínia e um dos advogados responsáveis pela defesa da primeira-dama, mas não obteve retorno até a publicação desta nota. O espaço permanece aberto para manifestações.
Por Guilherme Amado e Edoardo Ghirotto
Fonte: metropoles.com