O escritório implantou a robô Carol para lidar com o desafio de auditar volumes de documentos que chegam aos milhares por dia. A partir daí, conseguiram otimizar vários outros processos e estender a ferramenta até para o segmento bancário: “Com ela, foi possível mapear e informar com antecedência um diagnóstico vivo do que era cada carteira”, disse.
Gustavo Biagioli, CCO da Trench Rossi Watanabe, falou sobre o processo de transformação das operações dentro do escritório e ressaltou que ela começa nas pessoas, passando pelos processos até chegar a um sistema completo. Tudo deve ser pensado a partir das demandas que o escritório tem para atender. “A inovação é um reflexo da necessidade, não é para ficar bonito. A gente resolve os problemas, as necessidades, com soluções inovadoras”, elucidou.
Celina Salomão, CEO da ForeLegal, também fez parte da mesa e ressaltou que o advogado geralmente não é habituado à mentalidade de teste que há na área da tecnologia, mas é preciso se adaptar. A ForeLegal ganhou anuncia que oferece soluções de automatização, por meio de um software capaz de gerar análises e relatórios gerenciais que otimizam processos e auxiliam escritórios a estabelecer rotinas mais organizadas e eficientes. Farias completa que “é preciso deixar a tecnofobia de lado”.
Promovida pelo CFOAB e pela seccional mineira da Ordem, a conferência tem como tema “Constituição, Democracia e Liberdades”. Desta segunda-feira (27/11) até quarta (29/11), serão 50 painéis com assuntos variados, especialmente sobre questões atuais do país. Ao longo do evento, a OAB espera receber cerca de 400 palestrantes e 20 mil profissionais.
Por Martina Colafemina
Fonte: ConJur