Devido às 24 horas de duração, o programa — com detalhes impublicáveis — não saiu barato: R$ 2,6 mil.
A garota chegou a dizer ao cliente que os planos não seriam “na base do amor”. Mesmo assim, o parlamentar aceitou, sob a condição de que ela não falasse de preços durante as horas em que os dois estivessem juntos como um casal.
No outro dia, a prostituta enviou uma chave Pix para o deputado, com o valor a receber, mas o pagamento virou promessa de campanha.
Além disso, o deputado federal alegou que arcou com tudo consumido por ela durante o período em que estiveram juntos; reclamou — “Nem me fez carinho. Perdi de ficar com outras garotas para te honrar” —; e demonstrou insatisfação por ter de pagar pela companhia da garota de programa.
O cliente chegou a dizer que era “bonzinho”, respeitoso e comentou frases como “Eu não sou de amassar ninguém” e “Meu amigo falou que eu estava era passando vergonha com você”.
Porém, depois de o caso revelado pelo Metrópoles repercutir nos bastidores da Câmara dos Deputados, o parlamentar resolveu pagar.
O político pediu a outra pessoa para enviar o comprovante de transferência e não respondeu mais à garota de programa.
Como não há ocorrência criminal em curso contra o deputado e os dois chegaram a um acordo, a reportagem optou por não expor a identidade do parlamentar.
Por Alan Rios
Fonte: metropoles.com