O senador comentava que um político estava sendo indicado ao Supremo e “o normal seria a política estar satisfeita com isso”, mas que não é o que está ocorrendo, e sim uma resistência grande ao nome de Dino, “quando era para ser o contrário”.
“E eu quero, para concluir aqui, trazer a público, senador Davi (Alcolumbre, presidente da CCJ) – não sei se já falei pessoalmente para Vossa Excelência, mas eu acho que é importante. O presidente, o então presidente Bolsonaro, quando da indicação do ministro André Mendonça, virou para mim e falou: ‘Flávio, você não quer… O que você acha de você ser o indicado para o Supremo Tribunal Federal?’ — já que se discutia que a indicação fosse de um evangélico, como ele havia prometido na campanha eleitoral”, relatou.
“Eu falei: ‘Presidente, apesar de eu ser advogado, o que eu sou é político, o que eu gosto de fazer é política. Indique o nome do André Mendonça, que é preparado para essa missão, e eu vou poder ajudar muito mais o senhor aqui no Senado Federal’. Eu acredito que, com a ajuda do presidente Davi, eu acho que eu teria até algumas chances de passar aqui no Senado Federal”, conclui Flávio.
Por Gustavo Maia
Fonte: veja.abril.com.br