Vem entender!
A Hermès é a criadora da bolsa Birkin, umas das mais caras e cobiçadas do mundoParte da quinta geração da família de Thierry Hermès, fundador da grife, Nicolas Puech pediu para organizar as finanças e a herança em razão da idade avançada, além da inexistência de herdeiros. Em 2014, o bilionário se aposentou do conselho de administração da etiqueta, porém mantém em ações 5,7% da Hermès.
Segundo informações do jornal suíço Tribune de Genève, por meio de representante, Puech decidiu que o ex-jardineiro será o principal beneficiário da fortuna de cerca de R$ 56 bilhões. A identidade do funcionário, de 51 anos, não foi revelada, mas fontes afirmaram que o homem é marroquino, casado com uma mulher espanhola e pai de dois filhos.
Desde 2022, o pedido corre na Justiça suíça, mas enfrenta resistência. Entre os obstáculos, está uma ação feita anteriormente pelo próprio Nicolas Puech, na qual assinou em 2011 um acordo para deixar a fortuna à filantrópica Fundação Isócrates, dedicada à proteção e promoção do debate público mediante projetos de combate à desinformação.
Hermès
Reconhecida por itens de luxo, a grife foi fundada em 1837 por Thierry Hermés. Inicialmente, a marca tinha como foco a produção de arreios para os cavalos dos nobres da época.
Ao longo das décadas, a Hermès se tornou uma das grifes de luxo mais caras e desejadas da indústria da moda. A icônica bolsa Birkin, homenagem à atriz Jane Birkin, faz parte do acervo exclusivo da marca francesa.
De acordo com informações do jornal El País, a Hermès tem lucros anuais de R$ 61,3 bilhões e vale aproximadamente R$ 1 trilhão na Bolsa de Valores. Devido às ações que detém na empresa, Nicolas Puech é classificado como um dos homens mais ricos da Suíça.
Com uma credibilidade construída ao longo dos anos, a Hermès figura entre as grifes internacionais mais relevantes do mundo. A notícia que o herdeiro da marca pretende deixar a fortuna ao jardineiro é no mínimo curiosa se comparada ao público consumidor da etiqueta.
Fonte: metropoles.com