Eduardo chegou a ser denunciado pela morte de Carol Pascuin em 2021. Ele foi preso temporariamente por 60 dias, mas a Justiça não decretou a sua prisão preventiva. Com isso, o homem foi solto, mesmo virando réu por homicídio qualificado.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itapeva (SP) instaurou um inquérito para apurar a denúncia de estupro em julho de 2023. Na época, ele negou as acusações e afirmou que estava sendo "vítima de uma monstruosidade".
Desde então, o advogado era considerado foragido e, segundo a Polícia Civil, passou a se esconder em endereços no litoral paulista.
Eduardo havia sido preso após a morte de Carol Pascuin, mas foi solto — Foto: Leandro Manhães/TV TEM/ArquivoEm novembro de 2023, agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) estiveram em diversos endereços indicados como possíveis esconderijos, mas não encontraram Eduardo.
O advogado foi encontrado nesta terça-feira (2) em um endereço na cidade de Praia Grande (SP). Ele foi levado até a Delegacia de Polícia de Praia Grande, onde permaneceu preso à disposição da Justiça.
A TV TEM tentou contato com a defesa de Eduardo, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Caso Carol Pascuin
Anna Carolina Pascuin Nicoletti foi achada morta em Sorocaba — Foto: Arquivo PessoalCarol foi achada morta no dia 13 de novembro de 2021, na cama dela, no bairro Wanel Ville, com uma marca de tiro na cabeça. O local estava todo revirado e sem os celulares e computadores da vítima, mas não tinha sinal de arrombamento e estava com a porta destrancada.
À mãe, a jovem afirmou ter sofrido abusos sexuais do então padrasto desde os 14 anos. A vítima já tinha 18 anos quando a situação veio à tona, mas os supostos abusos não foram denunciados à polícia na época.
Em 15 de dezembro de 2023, Eduardo foi condenado a dois anos de prisão por stalkear a influencer e a ex-mulher, mãe da jovem. A decisão da Justiça de Pilar do Sul (SP) foi publicada em 15 de dezembro. A defesa diz que não concorda com a decisão e que vai recorrer.
Conforme o MP, o relacionamento de Eduardo com Elaine Pascuin, mãe da influencer, terminou em agosto de 2016, porém, após o fim da união estável, o advogado passou a perseguir as vítimas de forma repetitiva. A denúncia também foi investigada pela Polícia Civil.
Fonte: g1