Caso Choquei: deputado denuncia agência Mynd8 ao STF e PGR

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Via @o_antagonista | O deputado federal Daniel Freitas (PL-SC) apresentou denúncias ao Supremo Tribunal Federal, ao Tribunal Superior Eleitoral e à Procuradoria-Geral da República para investigar a agência Mynd8 e seus sócios por supostas ligações da empresa com o perfil do Choquei no X – antigo Twitter.

Freitas também afirmou que pediu a quebra dos sigilos bancário e telemáticos dos responsáveis pela agência. O parlamentar argumenta que é necessário se esclarecer se a agência tinha alguma gerência sobre o que era ou não publicado no X do Choquei.

Após a morte da jovem Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, após o Choquei publicar uma notícia falsa sobre um romance dela com o influenciador digital e humorista Whindersson Nunes, surgiram informações de que personalidades da internet do casting da agência teriam ajudado a popularizar o perfil Choquei na internet.

A agência, no entanto, negou qualquer vínculo editorial com o Choquei.

“O perfil Choquei não faz parte do casting da Mynd. A Mynd, como agência de marketing de influência, cuida exclusivamente da intermediação de venda de publicidade em perfis nas redes sociais. A Mynd não participa em nenhum momento do conteúdo editorial de nenhum perfil. Todos os perfis são totalmente independentes e administrados por seus donos que definem todo e qualquer conteúdo. A Mynd não é dona de nenhum perfil de conteúdo de notícias ou relacionados”, informou a Mynd8, em comunicado oficial divulgado na semana passado.

Como publicamos, o governo federal, pouco interessado nas reais consequências do caso, aproveitou o episódio para fazer propaganda do PL das Fake News.

O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), disse, por exemplo, que “precisamos avançar em 2024 na tramitação do PL 2630 – Fake News, isso deve ser prioridade já no início do ano para o parlamento”.

Já a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, divulgou nota para dizer que “a morte de Jéssica Vitória Canedo, uma jovem de 22 anos, é mais uma tragédia fruto da irresponsabilidade de perfis nas redes sociais que lucram com a misoginia e disseminação de mentiras e, igualmente, da falta de responsabilização das plataformas”.

Por Wilson Lima
Fonte: oantagonista.com.br

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