Freitas também afirmou que pediu a quebra dos sigilos bancário e telemáticos dos responsáveis pela agência. O parlamentar argumenta que é necessário se esclarecer se a agência tinha alguma gerência sobre o que era ou não publicado no X do Choquei.
Após a morte da jovem Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, após o Choquei publicar uma notícia falsa sobre um romance dela com o influenciador digital e humorista Whindersson Nunes, surgiram informações de que personalidades da internet do casting da agência teriam ajudado a popularizar o perfil Choquei na internet.
A agência, no entanto, negou qualquer vínculo editorial com o Choquei.
“O perfil Choquei não faz parte do casting da Mynd. A Mynd, como agência de marketing de influência, cuida exclusivamente da intermediação de venda de publicidade em perfis nas redes sociais. A Mynd não participa em nenhum momento do conteúdo editorial de nenhum perfil. Todos os perfis são totalmente independentes e administrados por seus donos que definem todo e qualquer conteúdo. A Mynd não é dona de nenhum perfil de conteúdo de notícias ou relacionados”, informou a Mynd8, em comunicado oficial divulgado na semana passado.
Como publicamos, o governo federal, pouco interessado nas reais consequências do caso, aproveitou o episódio para fazer propaganda do PL das Fake News.
O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), disse, por exemplo, que “precisamos avançar em 2024 na tramitação do PL 2630 – Fake News, isso deve ser prioridade já no início do ano para o parlamento”.
Já a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, divulgou nota para dizer que “a morte de Jéssica Vitória Canedo, uma jovem de 22 anos, é mais uma tragédia fruto da irresponsabilidade de perfis nas redes sociais que lucram com a misoginia e disseminação de mentiras e, igualmente, da falta de responsabilização das plataformas”.
Por Wilson Lima
Fonte: oantagonista.com.br