De acordo com a coluna Poder SP, da Veja, a briga judicial começou duas semanas após a morte de Palmirinha e conta com acusações de omissões de informação, ocultação de valores do espólio e má-fé.
Sandra Bucci, Tania Rosa e Nanci Balan, filhas de Palmirinha OnofreA briga se divide entre Sandra, a mais nova e responsável pelo inventário, e Tania e Nanci, que contestam a forma com que a irmã mais nova informou ao juiz os bens deixados por Palmirinha. Segundo o colunista, a declaração da caçula foi de uma conta bancária com saldo de R$ 8,13 e cotas da empresa Artes Culinária Palmirinha LTDA, com total de R$ 5,1 mil.
Tania e Nanci contestam no processo: “Sandra não menciona direitos autorais e de imagem, assim como venda de livros, temperos e alimentos, além de direitos de uso de marca, royalties e monetarização de redes sociais (…) o que causa estranheza”.
As filhas mais velhas da apresentadora também apontam que não viram, desde a morte de Palmirinha, a prestação de contas e contratos, além de não terem recebido nenhum valor financeiro da empresa.
Palmirinha teria emprestado R$ 1,5 milhão a Sandra em 2014, para que a filha comprasse um apartamento. Tania e Nanci alegam que nunca houve uma comprovação de devolução do empréstimo e, por todos os motivos, pedem no processo judicial impugnação do processo de inventário.
Palmirinha OnofreO que diz Sandra Bucci?
De acordo com o colunista, Sandra aponta que não recebeu o valor milionário de Palmirinha e teria recebido apenas R$ 300 mil. Ela também alega ter pago R$ 165 mil para cada irmã referente ao empréstimo, incluindo juros.
“A vida empresarial da minha mãe nunca foi de interesse de suas outras filhas”, diz Sandra, afirmando ter sido a filha que mais cuidou da mãe em vida.
Sandra também aponta que as três dividiram cerca de R$ 5 milhões de aplicações financeiras após a morte de Palmirinha, além de indicar supostos empréstimos feitos pela apresentadora às filhas mais velhas.
Briga na Justiça
Em dezembro de 2023, Tania pediu na Justiça a condenação de Sandra por litigância de má-fé e não pagamento de impostos.
Ela ainda pede que a irmã mais nova seja retirada do inventário, sob acusação de sonegar a herança, e que as contas bancárias da mãe sejam bloqueadas, “diante do risco de dilapidação de patrimônio”.
Os pedidos ainda não foram julgados.
Por Juliana Barbosa
Fonte: metropoles.com