É um aumento tão absurdo que parece ser mentira, mas é verdade.
No ano passado de 2023, o plano de saúde empresarial subiu exatamente 26%, o que parece querer dizer que, neste ano de 2024, a Agência Nacional de Saúde (ANS) decidirá por repetir a aplicação dessa dose cavalar na veia dos clientes dos planos de saúde, que somam, hoje, uma população de 50,9 milhões de segurados em todo o país.
Já que estamos falando de saúde, transmito uma boa informação: os reajustes de preços dos medicamentos, neste ano, serão menores do que os do ano passado.
De acordo com as estimativas do mercado farmacêutico, esse reajuste de 2024 será de 4,7%, bem abaixo dos 5,6% aplicados em 2023.
Por causa dessa informação, que ganhou grandes espaços dos principais sites jornalísticos, as ações de grandes redes farmacêuticas caíram ontem no pregão da Bolsa de Valores Brasileira B3, que fechou o dia em queda de 1,1%, aos 132.696 pontos, enquanto o dólar encerrou o dia cotado a R$ 4,91, com alta de 1,18%.
A queda da Bolsa B3 foi motivada pela realização de lucros, ou seja, os investidores venderam na alta o que haviam comprado na baixa nos últimos pregões de dezembro passado.
Outro motivo foi a incerteza quanto à política fiscal do governo, agravada pelas recentes medidas de concessão de mais incentivos fiscais para a indústria automobilística, o que põe em risco o esforço do ministério da Fazenda de zerar o déficit do orçamento deste ano de 2024.
Ontem, o preço internacional do petróleo fechou em ueda1,49%: o preço do barril do tipo Brent, referenciado pela Petrobras, para entrega em março, baixou para US$ 75,89.
Escrito por Egídio Serpa, egidio.serpa@svm.com.br
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br