Segundo consta na ação, a esposa do pastor, que foi ouvida como testemunha, disse que a obrigatoriedade da esterilização foi informada por um bispo quando o pastor pediu autorização para se casar.
"Veja-se que, embora a primeira testemunha da ré [a Universal] alegue não ter sido obrigada pela reclamada, curiosamente também realizou vasectomia", frisa a juíza Franciase Aparecida Rosa, da 69ª Vara de Trabalho de São Paulo, como um dos elementos que a fazem acreditar na queixa do pastor.
A igreja diz que não impede os pastores a terem filhos, que essa seria uma decisão pessoal do casal, muitas vezes influenciada pela intensa rotina como pastores.
Além disso, o pastor, cujas iniciais são M. B. S., pediu o reconhecimento de vínculo empregatício na Record e na editora Unipro. Ele diz ter trabalhado como assistente de estúdio e produtor na emissora. A Record foi condenada a pagar uma série de direitos trabalhistas ao homem.
As partes rés já apresentaram recursos, que ainda não foram julgados.
Fonte: terra.com.br