A retirada das grades ocorreu no dia da abertura do ano do Judiciário, marcando a retomada dos trabalhos após o recesso. Além do presidente da Corte, estavam presentes o presidente do TSE Alexandre de Moraes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente Lula e a primeira-dama Janja da Silva.
As grades vinham sendo retiradas de forma paulatina nos últimos meses, com a diminuição da tensão em torno do prédio do STF após os ataques do 8 de janeiro de 2023. Os últimos desses objetos de segurança permaneciam no perímetro da Corte ao longo da praça dos Três Poderes.
As primeiras grades de contenção foram colocadas no entorno do STF em 2020, quando os ataques à Corte passaram a ser mais frequentes. Após os atentados do 8 de janeiro do ano passado, a proteção foi reforçada.
O mesmo movimento de retirada das grades já havia sido feito pelo Palácio do Planalto em 2023, tornando o Supremo o último remanescente "cercado" na praça. A ponderação que era feita é a de que o edifício da Corte é o mais frágil, tendo em vista a ausência de outras barreiras físicas, como espelhos d'água ou gramados.
Ao longo de 2023, porém, o tribunal reforçou o seu aparato de segurança e contratou maior efetivo de vigilantes, aumentou o monitoramento do prédio e ampliou o investimento no setor de inteligência.
Por Mariana Muniz — Brasília
Fonte: oglobo.globo.com