As acusações que pesam sobre Jaqueline são de extorsão, ameaça e participação em um esquema conhecido como “golpe da publicidade”. A informação é do jornalista Ulisses Campbell, na coluna True Crime, do jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, a empresária é dona de uma empresa de marketing e foi contratada, em 2021, por uma empresa do município de Tubarão (SC) para fazer anúncios na internet.
Mesmo sem ver os anúncios no ar, o contratante diz ter feito pagamentos esporádicos à empresária. Ao perceber que a publicidade não estava sendo feita, ele pediu à Justiça a devolução de um total de R$ 200 mil.
Segundo o processo, Jaqueline não conseguiu comprovar que fez os anúncios contratados. Ela teve duas contas bancárias bloqueadas, mas seu saldo era de pouco mais de R$ 5 mil.
O contratante disse à Justiça, ainda, que foi ameaçado e extorquido por Jaqueline para fazer os depósitos, caso contrário o nome da empresa seria colocado em uma lista de restrições da Receita Federal. O processo ainda tramita na Justiça catarinense.
Agressão e homofobia
O episódio de agressão e homofobia em São Paulo ocorreu na madrugada de sábado (3/2), em uma padaria de Santa Cecília, zona oeste da cidade. As vítimas são o assessor de imprensa Rafael Gonzaga e o engenheiro civil Adrian Grasson, ambos com 32 anos.
A confusão teria começado após uma discussão no estacionamento do estabelecimento. Já dentro do local, ela avançado contra o casal e proferido ofensas homofóbicas.
“Só que eles acham que são viados e podem fazer o que eles querem, até onde a gente está… de boa. E está achando que pode fazer o que quer, porque dá o c*. E os valores estão sendo invertidos, tá?! Tá bom?! Eu sou de família tradicional, tenho educação. Diferente dessa porra aí”, disparou.
Em outro momento, ela disse que é “branca”, afirmou que é “mais macho” que Adrian e o chamou de “lixo”. “Você nasceu homem”, continuou.
Rafael Gonzaga saiu com o nariz sangrando após as agressões físicas. O casal registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi), na segunda-feira (5/2). A empresária foi intimada a esclarecer o ataque homofóbico.
O Metrópoles não conseguiu localizar a defesa de Jaqueline. O espaço está aberto para manifestação.
Por Angélica Sales
Fonte: metropoles.com