Segundo as apurações, a investigada fez contato com o homem por meio de uma conta de WhatsApp, que também era falsa, cujo perfil apresentava uma “logo” do MPDFT e a expressão “plantão”.
Na ocasião, buscando fazer com que o homem acreditasse que se tratava de um contato oficial, ela o acusou de ter descumprido as medidas protetivas que foram por ela própria requeridas.
Indicando o endereço de residência do rapaz e outros que seriam de pessoas próximas a ele, a investigada o ameaçou de prisão, insistindo que, no momento em que trocavam as mensagens, o Ministério Público e a polícia estavam realizando diligências para prendê-lo.
Durante essa troca de mensagens, a mulher apresentou o print com o nome de uma promotora de Justiça que integra os quadros do MPDFT.
Além do contato com o rapaz, a investigada ainda remeteu mensagens, via WhatsApp, para a atual companheira dele, ameaçando-a de ser presa por acobertar o suposto investigado.
As investigações desenvolvidas pelo Gaeco conseguiram vincular o número telefônico utilizado para a prática criminosa à investigada. As ordens judiciais foram emitidas pela Vara Criminal de Taguatinga.
Por Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
Fonte: metropoles.com