Atualmente, a criança está sob a guarda do pai biológico. Em 6 de dezembro do ano passado, quando ainda morava com a mãe e o padrasto, a criança deu entrada no Instituto Doutor José Frota (IJF), com seu órgão genital dilacerado e em uma caixa de isopor.
No mesmo dia, os médicos conseguiram reimplantá-lo, mas ainda é necessária uma cirurgia reconstrutora, além do atendimento psicológico para superar o trauma.
ENTENDA O CASO
Quando a criança deu entrada na unidade hospitalar, os médicos notaram que a mãe do garoto dava versões diferentes para justificar a dilaceração do órgão. As assistentes sociais foram acionadas e chamaram a polícia.
Conforme as investigações, o menino sofria uma série de abusos físicos e psicológicos por parte do padrasto e era mantido afastado do pai biológico. Ainda segundo a Polícia, a mãe da criança era conivente com as violências.
O padrasto suspeito, de 26 anos, foi preso pelo crime de lesão corporal grave. Já a mãe, de 27 anos, foi indiciada por omissão e responderá em liberdade. A Polícia acredita que ele tenha usado uma faca para cometer o crime.
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br