O brasileiro foi preso há mais de um ano, em 20 de janeiro de 2023. Agora, ele aguardará a sentença definitiva fora do centro penitenciário.
Daniel declarou, por meio de videoconferência, que não irá fugir do país enquanto o processo correr. “Não vou fugir. Confio na Justiça e estarei sempre à sua disposição”, teria declarado o jogador.
Tanto a defesa quanto a acusação recorreram da condenação por diferentes motivos. Agora, o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha, em primeira instância, e o Supremo Tribunal, definitivamente, vão decidir o futuro do caso.
Há uma série de condições e medidas cautelares para que a liberdade provisória fosse concedida. O pagamento da fiança de 1 milhão de euros é uma delas.
Os dois passaportes dele (espanhol e brasileiro) foram confiscados, e ele não pode se comunicar com a vítima. Semanalmente, o ex-jogador deve comparecer ao Tribunal de Barcelona.
Um detalhe: a decisão vem com um voto divergente. Ou seja, dois magistrados votaram pela liberdade de Daniel Alves, enquanto um votou contra.
Entenda a sentença de Daniel Alves
Além da condenação a 4 anos e 6 meses de prisão, Daniel Alves deverá cumprir outras obrigações estabelecidas na leitura da sua sentença.
Sob tutela da Justiça Espanhola, o brasileiro deverá cumprir pena de 5 anos de liberdade supervisionada após o cumprimento integral do tempo de encarceramento previsto em sua sentença.
O veredito dado pela 21ª Seção de Audiência de Barcelona também prevê um período de 9 anos de proibição do contato com a vítima. Durante o período de liberdade supervisionada, o jogador deverá se manter a, pelo menos, 1 km de distância do local de trabalho e moradia da denunciante.
O brasileiro também foi condenado a pagar uma indenização de 150 mil euros (aproximadamente R$ 801 mil) à vítima por danos morais e físicos decorrentes do crime cometido. O lateral também será responsável por arcar com os custos da denunciante ao longo do processo.
Por Leonardo Meireles
Fonte: metropoles.com