Na ocasião, os investigadores discutiram com a dona de uma residência, e a mulher alegou que os policiais estavam na casa errada. Durante a discussão, uma agente chegou a sacar a arma e apontar para a moradora.
Diante dos fatos, a corporação negou que as equipes estivessem no endereço errado. Alegou que “o mandado de busca e apreensão foi cumprido no endereço correto, constante da ordem judicial, o qual foi obtido mediante investigação técnica, baseada em elementos decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco, devidamente documentados nos autos do inquérito policial de forma sigilosa”.
A PCGO acrescentou que, ao chegarem ao local, por volta das 6h, os policiais civis bateram no portão e chamaram os moradores por diversas vezes.
“Estes, por sua vez, recusaram-se a abrir o portão, claramente cientificados de que a Polícia Judiciária encontrava-se à frente para cumprir ordem judicial. Após a desobediência reiterada dos moradores, houve a necessidade de entrada forçada na residência, sendo exigida, em seguida, a contenção dos ânimos”, completou.
Confira o momento da discussão:
Os investigadores afirmaram que, inegavelmente, havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se pretendia prender, “tanto o é que esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial, conforme registro das imagens”.
A ação policial foi acompanhada, desde o início, por representante da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO.
Por Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
Fonte: metropoles.com