O inquérito foi aberto após falas do “religioso” durante um evento em maio de 2022, no município de Itaboraí (RJ). Durante um evento, Valadão afirmou, no palco, que a população local deveria se preparar “para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade”.
“Pode matar galinha, pode fazer farofa, pode fazer o que você quiser. Vem um tempo aí. Deus vai começar a salvar esses pais de santo que têm aqui na cidade. Chegou o tempo, Itaboraí”, disse.
“De ontem para hoje tinha quatro despachos aqui na frente do palco. Avisa aí, para esses endemoniados de Itaboraí, que o tempo da bagunça espiritual acabou. A igreja está na rua. A igreja está de pé. E ainda digo mais, prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade”, continuou Felippe Valadão.
Procurado, Valadão respondeu por mensagem que não comentaria o indiciamento.
Ainda em 2022, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou ação civil pública para condenar o pastor ao pagamento de indenização no valor de R$ 300 mil por danos morais coletivos.
Na época, os advogados de defesa do pastor afirmavam que “não resta a menor dúvida que o breve discurso do pastor foi mal compreendido ou deliberadamente deturpado”.
Fonte: maisgoias.com.br