Segundo a corporação, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar todas as circunstâncias do fato. Na prática, o afastamento do PM significa que ele ficará realizando serviços administrativos, sem trabalhar nas ruas.
O vídeo que mostra a agressão foi gravado por testemunhas e viralizou nas redes sociais. A situação ocorreu no último sábado (6).
Uma pessoa que comentou um dos vídeos disse ter presenciado a agressão e informou que antes do tapa no rosto captado pelas câmeras de celular, o policial já havia atingido a vítima com chutes e outros tapas.
A CNN conversou com familiares da vítima, que corroboraram a versão de mais agressões e explicaram que a mulher voltava do trabalho, quando se sentou na plataforma para esperar o trem. Neste momento, o policial teria se aproximado e a agredido com empurrões e pontapés. “Quando ela ficou no chão, levou um tapa no rosto”, relatou um dos familiares.
No vídeo, é possível notar que a vítima está indefesa no chão, quando o policial grita com ela apontando o dedo para o rosto da mulher pedindo para ela abaixar a mão. Depois da agressão, o policial abandona o local.
A mulher é acompanhada pelo Fórum Mogiano LGBT+, associação pela defesa dos direitos da população LGBTQIA+ de Mogi das Cruzes. A vítima registrou um boletim de ocorrência digital e deve realizar exame de corpo de delito ainda esta semana, segundo sua defesa.
(Com informações de Marcos Guedes, da CNN em São Paulo)
Por Carolina Figueiredo
Fonte: CNN