O PL 035/2023 prevê a criação do programa “Respeito Tem Nome”, cujo objetivo é, entre outros pontos, garantir o acesso ao nome social em documentos para pessoas trans e travestis.
Evangélico, Eduardo Pereira estava na mesa diretora durante a 10ª sessão da ordinária da Câmara quando foi convidado a ler o projeto de lei. Ao verificar o conteúdo do texto, ele reagiu: “Tá louco? Não faz isso comigo. Dar um projeto LGBT para mim?” (vídeo abaixo).
Ao Metrópoles, Eduardo disse que percebeu que o projeto foi passado a ele por sua “posição de cristão”, e decidiu não fazer a leitura. “Deus ama a todos e eu também, mas estou no meu direito de não ter feito a leitura”, afirmou, por mensagem de texto.
Após devolver o texto, Eduardo Pereira chamou a vereadora Renata da Silva Barreiro (PSDB), autora do PL, para assumir a leitura. Em seguida, se retirou da plenária e retornou após o fim da votação, que aprovou o PL em primeiro turno.
Eduardo Pereira ressaltou que, apesar de não ter feito a leitura, não hostilizou outros colegas. “Nem fiz críticas ou alguma consideração”, disse. Ele considera que está sendo feita “uma polêmica sem necessidade”.
Por Valentina Moreira
Fonte: metropoles.com