Policiais do 29º Batalhão foram ao endereço, no bairro Itaim Paulista, e encontraram um cadáver, esquartejado. Os pedaços do corpo estavam em três sacos de lixo, distribuídos por um imóvel aparentemente ocupado por pessoas em situação de rua.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado e, no local, constatou que o tronco da vítima estava próximo ao portão, no canto de uma área aberta, em frente à casa abandonada. Foi identificada uma tatuagem nas costas dessa parte do cadáver.
Arquivo pessoal |
Arquivo pessoal |
Dentro do imóvel abandonado, em meio a entulho e sujeira, os policiais conferiram mais dois sacos pretos. Dentro deles estavam a cabeça, os braços e as duas pernas de Anderson.
Com base no estado geral do corpo, os investigadores do DHPP avaliaram que o provável assassinato teria ocorrido, pelo menos, um dia antes de a vítima ser localizada.
A Polícia Civil apurou que o homem que ligou para a PM informando sobre a localização do corpo seria o advogado Rafael dos Santos Gonzaga.
Registros policiais, obtidos pelo Metrópoles, ainda mostram que Rafael teria indicado que o suspeito pela morte e esquartejamento de Anderson seria “um tal de Bahia”, cuja identidade é investigada. A reportagem não localizou o advogado para obter mais detalhes sobre o telefonema atribuído pela polícia a ele. O espaço segue à disposição.
Passagens criminais
Nos registros da Polícia Civil constam que a vítima foi indiciada por dois crimes, entre os quais um homicídio, em 2016, e por um roubo, no ano seguinte.
Pelo roubo, feito com outros suspeitos, Anderson foi preso em flagrante e condenado, chegando a ficar atrás das grades até 2018, quando progrediu para o regime aberto.
Foram solicitados pelo DHPP exames para verificar cada uma das partes encontradas, a fim de constatar se pertencem ao mesmo corpo.
A motivação para o crime ainda é apurada pela polícia. O caso é investigado como homicídio, destruição e ocultação de cadáver.
Por Alfredo Henrique
Fonte: metropoles.com