Na noite do crime, a travesti voltava da faculdade de ônibus e saltou na parada do Colorado. Ela passou por um homem no momento em que caminhava pela passarela e chegou a dar uma informação a ele, após ser perguntada sobre onde ficava a parada mais próxima. Quando ambos aguardavam o ônibus, o homem agarrou a vítima por trás, encostando um estilete em seu pescoço.
O criminoso obrigou a travesti a fazer sexo oral nele, sem olhar para o rosto da vítima. Após a violência, o agressor determinou que a vítima se levantasse e o abraçasse como se fossem namorados. Em seguida, o estuprador levou a travesti para um matagal próximo à via que dá acesso ao Lago Oeste, no limite da reserva florestal.
Sexo anal
A vítima foi obrigada a fazer sexo anal, mas, quando o criminoso percebeu que se tratava de uma travesti, passou a agredi-la com tapas no rosto e na cabeça, ao mesmo tempo que puxou o pênis e os testículos dela, enquanto a xingava de “viado”. A violência sexual durou aproximadamente 50 minutos. Depois de toda a agressão, o criminoso ainda fez com que a travesti procurasse a sandália que ele havia perdido em meio à vegetação.
No momento em que o estuprador se afastou para dentro da reserva à procura da sandália, a travesti saiu correndo até a rodovia gritando por ajuda. Ela foi socorrida e levada para casa. Após prestar depoimento, a vítima e alguns familiares retornaram ao local do crime e encontraram a calcinha dela e uma mochila que seria do criminoso. Dentro, havia peças de roupa e uma carteira de trabalho.
Os objetos foram levados à delegacia e auxiliaram os policiais a identificar e prender o estuprador.
Por Carlos Carone e Mirelle Pinheiro
Fonte: metropoles.com