No total, são cumpridos 33 mandados de prisão em Goiás, Tocantins, na Bahia, no Rio de Janeiro, Maranhão e Pará.
A maioria dos alvos mora em cidades goianas. As investigações apontam que a quadrilha causou cerca de R$ 32 milhões em prejuízos aos cofres públicos.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de estelionato contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Como funcionava o esquema
De acordo com as investigações, o esquema se utilizava de alvarás falsos que determinavam o saque de valores de contas judiciais.
Esses alvarás eram produzidos dentro do sistema eletrônico de Tribunal de Justiça por advogados que fazem parte da organização criminosa e assinavam esses documentos como se fossem juízes.
De posse desses alvarás falsos, os criminosos conseguiram enganar instituições financeiras para sacar cerca de R$ 32 milhões de contas judiciais. Esse dinheiro era, então, repassado a laranjas e lavado por meio de diversas transações financeiras.
Por Laura Braga
Fonte: metropoles.com