Intitulada “Fabinho, da roça aos tribunais”, a obra foi escrita por Claudine Bernardes e ilustrada por Alexsaymour Batista.
Filho de trabalhador rural analfabeto e de empregada doméstica que estudou até o 5º ano, Fábio cresceu na zona rural de Chapadão do Sul (MS). Como a escola onde estudava ficava a 23 quilômetros de casa, ele teve de morar no colégio para não perder as aulas.
Raimundo Sampaio/Especial para o Metrópoles |
Arquivo Pessoal |
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Quando cursou direito na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Fábio era um dos únicos dois negros que estudavam em todo o campus. Ele passou no concurso do TJDFT e tomou posse em 2007.
“O livro surgiu de um projeto no interior do Mato Grosso do Sul. Depois, foi crescendo e virou um livrinho infantil, para o ensino fundamental. Conta minha trajetória a partir da zona rural, na roça, e como que, de alguma forma, o racismo atravessou aquele contexto, até a magistratura”, detalhou Fábio à coluna Grande Angular.
O juiz é mestre em direito pela Universidade de Brasília (UnB) e cursa doutorado em direitos humanos na Universidade de São Paulo (USP).
Desde 2020, Fábio atua como juiz instrutor no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e também dá aulas no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
A previsão é de que o livro sobre a história do magistrado seja lançado em agosto.
Por Isadora Teixeira
Fonte: metropoles.com