O caso foi parar no tribunal suíço. Dono de 6 milhões de ações da marca de luxo, Puech entrou com processos contra o consultor financeiro, afirmando que, durante o período em que Freymond supervisionou suas contas, as ações foram vendidas, compradas e transferidas, fazendo com que o herdeiro perdesse parte do patrimônio.
O gestor começou a trabalhar para Puech em 1998, quando o bilionário começou a transferir ações da Hermès para bancos na Suíça, onde ele mora. No mesmo ano, o herdeiro deu uma série de procurações ao consultor financeiro, que permitiam a supervisão das contas.
A partir de 2001, Freymond teria vendido e transferido as ações. Até que em 2022, o bilionário rescindiu o contrato entre os dois.
Apesar das alegações de Puech, o tribunal suíço concluiu que as gestões de negócios do bilionário foram entregues voluntariamente a Freymond. O herdeiro ainda teria assinado vários documentos em branco e deu acesso às suas contas bancárias. A Justiça suíça alega que o francês poderia ter revogado o acordo a qualquer momento.
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br