“Depois da realização de todos os procedimentos necessários para a proteção da criança, o filho foi entregue ao pai. Todo esse trâmite foi monitorado pelo Conselho Tutelar e pelo Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária”, informou o pai.
“A criança está segura, cuidada, encontra-se bem e junto da família paterna recebendo amor e carinho”, concluiu.
Segundo as investigações, a mãe da criança perdeu sua guarda e, mesmo assim, a levou sem autorização do município catarinense. A mulher foi presa após resistir e desacatar os agentes. Ela pagou a fiança e foi liberada.
O resgate foi conduzido pela Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA). A equipe de investigação recebeu informações da Polícia Civil de Santa Catarina e começou a apurar o caso.
A PCDF constatou que a mãe e a criança estavam escondidas em um local distante, com acesso por estrada de terra. A chácara era alugada por temporada.
O que diz a mãe
a defesa da mãe da criança informou que a mulher era vítima de violência doméstica, com medidas protetivas contra o pai do menino. A advogada afirma que a guarda foi estabelecida para o genitor sem considerar as agressões vividas pela mulher.
A defesa acrescentou ainda que apesar de a mulher de perdido a guarda, com o argumento de que faria mal à criança, nunca houve um laudo para investigar se ela oferecia qualquer risco ao filho
A defesa da mãe da criança também explica que a mulher tirou o filho da escola porque o pai não pagava integralmente a pensão, e o valor era usado para a mensalidade escolar. A defesa completou que crianças de dois anos não têm obrigatoriedade de estar na escola.
Por Jade Abreu
Fonte: metropoles.com