Concorrendo por um partido nanico, Marçal não tem direito a acessar nenhuma cota do fundo eleitoral, que neste ano repassará R$ 4,9 bilhões para as legendas — para receber uma fatia do fundo, os partidos precisam ter representantes no Congresso, o que não é o caso do PRTB.
Desta forma, Marçal — que declarou à Justiça Eleitoral possuir um patrimônio de quase R$ 200 milhões — tem publicado em suas redes sociais pedidos de depósitos em Pix, diretamente na conta da campanha. Ele explica que as doações só podem ser feitas por pessoas físicas e que o valor não pode ultrapassar 10% do valor de rendimentos declarados à Receita Federal na última declaração.
Das 353 pessoas que Marçal informou já terem feito doações a sua campanha, sete transferiram R$ 0,01 para sua conta. Ao todo, 31 doaram menos de R$ 1. Por outro lado, apenas 10 doadores repassaram um valor maior do que R$ 100, de acordo com a prestação de contas. A maior doação, de R$ 1 mil, é atribuída a uma empresária de Belém (PA).
A Justiça Eleitoral estabeleceu um teto de R$ 67,2 milhões para as campanhas de primeiro turno para a Prefeitura da capital neste ano. No segundo turno, há uma autorização extra de mais R$ 26,9 milhões.
Por Bruno Ribeiro
Fonte: metropoles.com