OAB 41º Exame: Examinandos, Aconexa e juristas questionam gabarito inalterado e ERROS na elaboração das questões!

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VIRAM? 😱 No dia 14/08, foi publicado o resultado preliminar da 1ª fase do 41º Exame de Ordem, mantendo o gabarito sem nenhuma anulação. A decisão gerou grande repercussão entre cursinhos e examinandos, especialmente porque algumas questões foram consideradas, por alguns, passíveis de anulação devido a supostos erros que, segundo eles, poderiam ferir o edital e os direitos dos examinandos que esperavam uma prova em conformidade com as regras estabelecidas.

Examinandos, juristas e professores de cursos preparatórios apresentaram recursos administrativos, fundamentados em argumentos de especialistas renomados. No entanto, a banca examinadora indeferiu os pedidos, gerando frustração entre muitos candidatos, que consideraram as justificativas fornecidas pela banca como insuficientes, apontando que algumas delas estariam baseadas em teses antigas que, segundo eles, “contrariam súmulas e o próprio edital”.

Diante da repercussão, 18 instituições, incluindo os maiores cursinhos jurídicos do país, como Gran Cursos, CEISC, CERS e JUS21, uniram-se à Aconexa – Associação de Apoio aos Concursos e Exames – para confeccionar um ofício solicitando reconsideração quanto às anulações, citando supostos erros notáveis em algumas questões, sendo estas: Gabarito- Caderno tipo 1- Branco; 02- Ética; 47- Direito empresarial; 50- Direito empresarial; 59- Direito penal; 60- Direito penal; 65- Direito penal e 77- Direito do trabalho.

Historicamente, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela elaboração do exame, já anulou questões em exames anteriores desde 2010. No entanto, nesta edição, apesar das críticas, não houve nenhuma anulação, o que gerou preocupações entre os examinandos. “A ausência de anulações levanta questionamentos sobre a equidade do processo”, comentaram. De acordo com os examinandos, a manutenção do gabarito sem alterações pode prejudicar aqueles que acreditam ter sido afetados por uma má formulação das questões.

Nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, estudantes mobilizaram-se, aguardando uma resposta da FGV e da OAB, que, até o momento, não se manifestaram sobre o assunto. Professores e juristas expressaram preocupação com o que consideram “uma falta de comprometimento com a transparência e a justiça na avaliação”.

Abaixo-assinado e Grupo no WhatsApp!

1. Um abaixo-assinado, solicitando uma reanálise das questões da 1ª fase do 41º Exame de Ordem, já conta com ampla adesão. O documento expressa a insatisfação dos candidatos com a ausência de anulações, apontando supostos vícios nas questões que, segundo eles, deveriam ser corrigidos. O abaixo-assinado pode ser acessado clicando AQUI, e reflete o esforço coletivo dos candidatos em busca de justiça e transparência no processo avaliativo.

2. Os examinandos se uniram em um grupo de WhatsApp chamado OAB 41 - Mandado de Segurança [Clique AQUI], onde discutem estratégias, compartilham informações e organizam ações coletivas para pressionar a FGV e a OAB a reconsiderarem suas decisões. O grupo tem sido um ponto de apoio e mobilização, fortalecendo a comunicação entre os candidatos e ampliando a visibilidade das demandas por um exame mais justo.

Custo cobrado para o Exame

O valor cobrado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a realização do Exame de Ordem, atualmente conduzido pela FGV, foi outro ponto de crítica. “O valor de R$ 320,00 (trezentos e vinte reais) não parece compatível com a qualidade das questões apresentadas”, afirmaram os examinandos. Estudantes apontaram que a recorrente anulação de questões em edições anteriores reflete uma possível falta de rigor na revisão e elaboração das perguntas, comprometendo a confiança no processo avaliativo.

Considerações finais

O 41º Exame de Ordem, como em edições anteriores, levanta discussões fundamentais sobre a precisão e justiça no processo de avaliação dos futuros advogados. A manutenção do gabarito sem anulações provocou reações intensas, não apenas entre os examinandos, mas também nas instituições e cursos preparatórios que acompanham de perto o desenvolvimento desse processo.

As críticas direcionadas à FGV refletem um anseio por maior rigor e transparência na elaboração das questões, especialmente em um exame que é determinante para o futuro profissional dos candidatos. A ausência de anulações, combinada com a insatisfação de uma parcela significativa dos participantes, reforça a necessidade de um diálogo mais aberto e contínuo entre a banca examinadora, a OAB, e os examinandos. É essencial que as instituições envolvidas avaliem cuidadosamente as críticas e busquem aprimorar o processo, garantindo que ele reflita não apenas o conhecimento técnico, mas também os valores de justiça e equidade que fundamentam a profissão jurídica.

Enquanto as instituições responsáveis permanecem em silêncio, a mobilização dos estudantes e a participação ativa de entidades jurídicas mostram a importância de manter um exame que seja não apenas rigoroso, mas também confiável e justo. O debate em torno da elaboração das questões e da condução do exame não deve ser visto apenas como uma crítica, mas como uma oportunidade para reforçar a credibilidade do Exame de Ordem, garantindo que ele continue a ser uma referência de qualidade na formação dos advogados brasileiros.

Neste contexto, a transparência e o comprometimento com a melhoria contínua são fundamentais para que o exame não seja apenas um filtro para o mercado de trabalho, mas também um instrumento de valorização e respeito aos futuros profissionais do Direito. O fortalecimento do diálogo entre a FGV, a OAB e os examinandos será crucial para assegurar que as próximas edições do Exame de Ordem sejam conduzidas com a máxima correção e respeito aos princípios éticos que norteiam a advocacia.

Espaço para Notas e Respostas Oficiais

Em consideração ao debate em torno do gabarito do 41º Exame de Ordem, esta matéria permanece aberta para esclarecimentos da FGV e da OAB, que podem apresentar suas perspectivas sobre as críticas recebidas e os procedimentos adotados para garantir a qualidade e a justiça no Exame de Ordem.

Aguardamos uma resposta que possa lançar luz sobre as questões levantadas, reforçando o compromisso com um processo avaliativo transparente e justo.

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