Na Justiça, a defesa do pedreiro provou que os delitos em nome de Sérgio devem ser respondidos por Carlos dos Santos Rosa, irmão dele, de 46 anos, que mentiu ao apresentar dados à polícia em abordagens por porte de drogas, desacato à autoridade e direção perigosa.
As ocorrências foram registradas no Bairro Santa Luiza, em Juiz de Fora, distante a aproximadamente 3 km da residência de Sérgio.
• Pedreiro é processado por crimes que foram cometidos pelo irmão
Um dos processos já havia sido alterado, e o segundo também foi modificado judicialmente no fim de julho.
Além dos demais crimes que estavam erroneamente no nome do irmão, Carlos também responderá por falsa identidade, passando a ser réu na Justiça Comum e não mais no juizado especial, anteriormente conhecido como pequenas causas. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele.
Cruzamento de dados pela defesa
O advogado Arthur Navarro, que faz a defesa do pedreiro, explicou que, para comprovar que Sérgio não cometeu o crime, foi necessário cruzar alguns dados entre as ocorrências.
"O endereço que consta [no boletim de ocorrência] é o do irmão, que não é o mesmo do Sérgio, a profissão que está no boletim também é diferente. Quando comparamos a assinatura, comprovamos que é igual a do Sérgio. Foram alguns fatores que inserimos na petição para comprovar o fato", concluiu.
A reportagem questionou a Polícia Militar sobre o porquê da troca dos nomes nos registros, mas a corporação não quis comentar o caso.
Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
Fonte: g1