O conflito começou quando a mulher pediu o cartão de crédito de Aline (nome fictício) emprestado, alegando dificuldades financeiras e problemas de saúde de seu filho. Inicialmente, os pagamentos foram feitos regularmente, mas, com o tempo, a situação saiu do controle. Para facilitar, Aline inseriu a amiga como dependente no cartão, permitindo que ela fizesse compras diretamente. No entanto, a amiga acabou perdendo o controle dos pagamentos, e a dívida aumentou significativamente, incluindo a aquisição de um veículo de mais de R$ 180 mil, que não foi pago.
As tentativas de resolver a situação amigavelmente falharam, e Aline, orientada por colegas, buscou auxílio na Defensoria Pública do Ceará (DPCE). O processo foi aberto em julho deste ano, após ser encaminhado ao Núcleo de Atendimento e Petição Inicial (Napi), e a parte devedora foi notificada.
Segundo Aline, o acolhimento recebido foi crucial em meio ao sofrimento enfrentado por ela e sua família. A defesa apresentou provas contundentes, como comprovantes das compras no cartão, contrato de financiamento do carro e mensagens em que a amiga reconhece a dívida. A decisão judicial foi comemorada pela vítima.
Fonte: gcmais.com.br