Como ainda não é formada — Suzane estuda direito no campus Bragança Paulista da Universidade São Francisco —, ela não pode concorrer a um cargo de nível superior. As informações são da coluna True Crime, de O Globo.
De acordo com a coluna, o concurso teve 1.335 inscritos para a vaga, mas apenas 35 candidatos vão avançar para a segunda fase, que será uma prova prática.
Consultado por O Globo, o TJSP informou que, mesmo que Suzane seja aprovada, ela pode não assumir o cargo pois terá de apresentar um atestado de antecedentes criminais. Dependendo do crime cometido, o candidato pode ser desclassificado. Ainda assim, a estudante de direito poderia recorrer à Justiça.
Mudança de nome e gravidez
Suzane foi condenada em 2002 a 39 anos de prisão pela morte dos pais. Ela deixou a cadeia em janeiro de 2023, após ficar mais de 20 anos presa.
Atualmente, a estudante de direito cumpre pena no regime aberto — ou seja, embora esteja livre, não pode se ausentar de casa entre 20h e 6h, não pode viajar sem autorização judicial e nem beber em locais públicos.
Em dezembro do ano passado, ela mudou seu nome para Suzane Louise Magnani Muniz, após declarar união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, em um cartório de Angatuba, no interior paulista. O casal tem um filho, Felipe, que nasceu em janeiro deste ano.
Da Redação
Fonte: metropoles.com