Para quem não lembra a ação surgiu quando Rafael acusou a influenciadora digital de estar envolvida com o tráfico. Além disso, Deolane também estaria associada à organizações criminosas, roubo e ao delito de estelionato. Em virtude das falas, a advogada abriu uma queixa pelos crimes de calúnia e difamação.
O caso, que antecede a Operação Integration, passou por uma mudança crucial.
A coluna descobriu que o processo deixou a esfera do Tribunal de Justiça de São Paulo, onde Deolane mora. Anteriormente, a ex-Fazenda havia insistido para que o feito tramitasse no tribunal do local. Acontece que o Ministério Público entendeu de forma diferente da influencer.
A coluna, uma parente distante do FBI, facilita a compreensão do caso: os crimes dos quais Deolane Bezerra acusa Rafael Murmura foram cometidos de forma virtual, a partir da internet. Segundo a lei, nesses casos, o processo deve correr no local em que o crime ocorreu.
Simplificando, o local onde as informações sobre a influencer surgiram é o fator decisivo para fixar o cenário do processo. No dia 16 de outubro, Deolane afirmou que, agora, não se opunha à mudança na trajetória da ação que ela mesma iniciou.
Na última quarta-feira (23/10), o caso debutou na alçada de uma das varas criminais da comarca do Rio de Janeiro, local de domicílio de Murmura.
Enquanto Deolane segue proibida de se deslocar sem autorização judicial, uma de suas ações acaba de cruzar a ponte para a .Cidade Maravilhosa
Por Fábia Oliveira
Fonte: metropoles.com