De acordo com o processo, ele passou no concurso público em 2019 no cadastro reserva na posição 627. Quatro anos depois, em agosto de 2023, ele foi nomeado. O chamamento foi publicado no Diário Oficial da União, mas ele não viu.
Somente em julho deste ano, ao pesquisar por seu nome na internet, descobriu a nomeação. Foi então que ele resolveu entrar na Justiça para tentar assumir o cargo, já que não tinha sido comunicado da nomeação por outros meios.
A 9ª Vara Federal Cível de Brasília chegou a deferir a tutela de urgência e mandar o tribunal fazer a reserva da vaga. Foi então que foi descoberto que outra pessoa com o mesmo nome tinha assumido o cargo e estava trabalhando normalmente, com um salário de R$ 11 mil.
O advogado do aprovado, Renato Bretas Ribeiro, classificou o caso como “um dos maiores absurdos em matéria de concurso público“ que já aconteceu. ”Ficamos perplexos", disse. Segundo ele, o cliente “ficou estarrecido e muitíssimo abalado" com a situação. “Consiste em uma irregularidade gravíssima, sem precedentes. Pretendemos adotar as medidas adequadas para tentar reparar quanto antes o prejuízo sofrido pelo meu cliente", afirmou.
O R7 entrou em contato com o TRT 2. Caso haja retorno, a matéria será atualizada.
Por Thays Martins
Fonte: R7