O caso aconteceu em setembro e, por meio das redes sociais, o tutor do animal desabafou sobre a situação.
“A clínica não deu a atenção e os cuidados necessários durante o transporte. Eles basicamente cozinharam nosso cachorro dentro da van. Nossa intenção não é ganhar dinheiro com isso. Queremos fazer com que os animais sejam respeitados e que todos tenham noção de que não estão vendendo um produto, e, sim, cuidando de vidas que fazem parte de famílias”, disse João Marcos Rondon de Lima.
De acordo com o laudo, a morte em casos de hipertermia ocorre, principalmente, devido a problemas na circulação sanguínea, ao desenvolvimento de coágulos em vários vasos do corpo e a problemas nos pulmões, como acúmulo de líquido e sangramentos.
Esses problemas pulmonares acontecem porque o calor extremo danifica as paredes dos vasos sanguíneos dos pulmões.
Falta de cautela
Após a morte da cadela Filó, que tinha 2 anos de idade, o tutor denunciou o pet shop por omissão de cautela na guarda e condução de animais.
João Marcos informou que, no dia da morte, registrou um boletim de ocorrência. De acordo com o relato do tutor, a cadela estava bem ao chegar ao pet shop para um banho de rotina, mas, quando foi entregue horas depois, estava debilitada e com falta de ar.
Ainda segundo ele, a temperatura da cadela ainda estava alta, em 39°C, quando o animal chegou à clínica para ser socorrido.
Por Laura Braga
Fonte: metropoles.com