Ameaças prévias e justificativa para a data
Em mensagens publicadas na internet antes do ataque, Francisco revelou não só a intenção de realizar a explosão, como também o porquê de ter escolhido a data do dia 13. “Eu não gosto do número 13”, justificou, dizendo que para ele o número tem um “cheiro de carniça igual cachorro quando morre”. Ele também divulgou prints de mensagens enviadas para si próprio pelo WhatsApp, onde ameaçava “comunistas” e desafiava a Polícia Federal: “Vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda.”
Morador de Rio do Sul, Santa Catarina, Francisco Wanderley Luiz tentou se eleger vereador pelo Partido Liberal (PL) na cidade em 2020, mas obteve apenas 98 votos e não foi eleito. Nas redes, utilizava o nome “Tiü França” e, nos últimos dias, fez postagens com mensagens de teor político agressivo, nas quais referia-se a seus alvos com ofensas e ameaças veladas.
O ataque e o desfecho fatal
Durante o incidente, Francisco foi visto carregando dois explosivos. Segundo testemunhas, ele arremessou uma das bombas em direção à estátua “A Justiça”, em frente ao STF, e a segunda explosão ocorreu em sua mão, o que resultou em sua morte. Equipes de bombeiros e especialistas em explosivos foram acionados, e a área foi rapidamente isolada. A Polícia Civil e peritos foram chamados para investigar o caso, que agora inclui a análise dos dispositivos eletrônicos de Francisco e suas mensagens online.
O ataque levantou questões sobre a segurança na Praça dos Três Poderes e reforçou a preocupação com a escalada de ameaças políticas e atos violentos no país. Autoridades ainda estão avaliando as circunstâncias exatas e eventuais motivações adicionais por trás do ato de Francisco Wanderley Luiz.
Fonte: gcmais.com.br