O g1 ligou para o telefone disponibilizado pela defesa da estudante, mas as chamadas não foram atendidas.
Nas redes sociais, Pabla declarava que o sonho dela era ser advogada criminalista. Horas antes da prisão, ela postou uma foto com a legenda: "Nada como o tempo para nos mostrar o que vale a pena".
De acordo com a polícia, Pabla e o companheiro dela, que ja está preso na Penitenciária de Mata Grande, são considerados de alta periculosidade devido ao papel que desempenhavam como integrantes de uma facção criminosa responsável por ordenar mortes, gerenciar dinheiro que tinha origem de vários crimes e aplicar castigos com agressões e tortura.
A estudante é investigada desde 2019, quando foi alvo de uma operação de combate à organização criminosa e associação para o tráfico de drogas.
Pabla é investigada desde 2019 — Foto: Reprodução |
'Gerente de finanças'
A polícia informou que Pabla atuava no recolhimento e gerenciamento financeiro dos seguintes crimes cometidos pela organização criminosa:
• tráfico de drogas;
• contrabando de cigarros;
• mensalidades cobradas dos comerciantes a título de segurança.
O dinheiro que ela administrava tinha a coordenação do companheiro, que, mesmo preso, participava ativamente de grupos em aplicativo de mensagens com integrantes de grupos criminosos de outros estados, onde decidiam os "julgamentos" e aplicação de penalidades em nome da facção, que muitas vezes determinava o assassinato de pessoas, conforme as investigações.
Ainda de acordo com a polícia, os dois possuem extensa ficha criminal, atuando há anos no mundo do crime.
Por g1 MT
Fonte: g1