A decisão é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e ainda cabe recurso. O texto determina que o valor da indenização deverá ser destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, que busca promover a reparação de danos causados a interesses coletivos.
Flávia Aparecida Rodrigues Moraes chegou a responder a uma investigação criminal, mas os procedimentos foram arquivados por falta de provas, segundo o Ministério Público do estado.
No vídeo publicado, a advogada aparece ao lado de outras duas mulheres, não identificadas, vestindo verde e amarelo, cores da campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Elas fazem um brinde e afirmam que não irão mais viajar ao Nordeste e irão gastar dinheiro "com quem merece". Flávia ainda diz que "não vai mais alimentar quem vive de migalhas" e que prefere fazer turismo nas regiões Sul e Sudeste ou até fora do país.
Após a repercussão da publicação, a advogada pediu licença do cargo de vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Uberlândia. Posteriormente, ela foi exonerada.
A CBN tentou contato com a defesa de Flávia, mas não teve retorno.
Por Bruna Bentes
Fonte: cbn.globo.com