Segundo denúncia do promotor do MP paulista Adolfo Sakamoto Lopes, o casal cometeu delitos como estupro, violação sexual mediante fraude, curandeirismo e fraude processual.
Os acusados mantêm um relacionamento e cobravam pagamentos em troca da cura para diversas doenças. Os valores repassados pelos frequentadores variavam de R$ 10 a R$ 1,5 mil.
Ao final dos trabalhos, no horário noturno, era comum que o homem, sempre na companhia da mulher, selecionasse adolescentes ou jovens do sexo feminino para permanecer no espaço.
As vítimas tiveram as roupas retiradas à força e foram obrigadas a manter relações íntimas com o réu. Em vários casos, os criminosos afirmavam que as práticas eram necessárias para a conquista de uma vida melhor.
Em janeiro de 2024, suspeitando de que as vítimas teriam comparecido a um distrito policial para noticiar os delitos, os réus destruíram sofás e cadeiras que ficavam no local onde os abusos eram cometidos. A finalidade era atrapalhar a futura investigação.
Camisetas vendidas pelo casal foram queimadas para ocultar o vínculo com a atividade criminosa de curandeiros e também influenciar futuras decisões judiciais.
Por Mirelle Pinheiro
Fonte: metropoles.com