A trama de Faro com a Justiça guarda relação com outra partida, de natureza diversa: a de Gugu Liberato. Para quem não lembra, em 2019, logo após a morte do apresentador, Rodrigo foi capturado pelas câmeras questionando números do ibope do programa especial em homenagem ao colega. O episódio, é claro, gerou duras críticas.
Após o programa, o Extra publicou uma matéria que narrava a polêmica sobre a morte. O apresentador, por sua vez, decidiu processar o Grupo Globo, alegando que esse seria o detentor do site. Na ação, Rodrigo Faro pediu a exclusão imediata do texto, além de R$ 15 mil em indenizações.
O caso, que já nasceu polêmico, desandou por completo no último dia 17 de dezembro com a derrota de Rodrigo Faro. Para início das conversas, o Grupo Globo deixou a ação ao comprovar que, desde o princípio, o apresentador já incorreu em erros. Isso porque, na verdade, a Editora Globo é quem é a detentora do Extra.
Pois bem. Sob o argumento de proteção à liberdade de imprensa, a juíza do caso associou a atuação da Editora Globo ao respeito a um Estado Democrático de Direito. Além disso, a magistrada disse não reconhecer abuso ou descuido na notícia veiculada. A matéria, nesse sentido, seria uma simples reprodução dos fatos que realmente ocorreram com Faro.
Considerando todas as análises do caso, Rodrigo Faro teve todos os seus pedidos negados. Apesar da perda da ação, o apresentador ainda está no prazo para recorrer da decisão. Só nos resta aguardar para saber se o caso seguirá caminhando ou se o famoso aceitará a derrota.
Por Fábia Oliveira
Fonte: metropoles.com