O irmão de Aline encontrou o corpo após pular o muro do imóvel, no bairro Jardim São Paulo, porque amigos e familiares não conseguiam contato com ela. De acordo com a Polícia Civil, o estado da vítima também levantou a possibilidade de uma "conjunção carnal não autorizada", ou seja, estupro.
Identificado pela corporação apenas como 'William', o homem de 22 anos já era considerado como o principal suspeito pelo crime. Ele foi detido na terça-feira (25) no mesmo bairro onde morava. A ação da polícia contou com o uso de imagens de câmeras de monitoramento.
"Ele confessa [o crime]. Não há dúvida em relação à autoria. A prisão temporária já está decretada", disse o delegado Marcelo Freitas, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
O suspeito foi conduzido à Delegacia de Registro por volta das 19h de terça-feira (25), onde confessou ter violentado e matado Aline por asfixia. Após o depoimento, ele foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade e permaneceu à disposição da Justiça.
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Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa em Registro, SP — Foto: Redes sociais |
Monitorava vítima
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito acompanhava o dia a dia de Aline Cristina. O homem também nutria um interesse não correspondido por ela.
"Ele morava perto da casa e sabia da rotina dela", afirmou o delegado. "[Sabia do] horário que chegava e saía. Tinha uma admiração por ela que não era correspondida, e decidiu praticar esse grave crime".
Corpo encontrado
Conforme registrado no BO, Aline estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda. As vestimentas causavam hipóstase cadavérica [manchas arroxeadas ou avermelhadas na pele, que são geradas pela acumulação do sangue após a parada de circulação].
Apesar da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ter informado que a vítima estava em cima da própria cama, o BO apontou que Aline estava no chão, sendo possível identificar manchas escuras próximas à área genital dela, sugerindo a "conjunção carnal não autorizada".
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Delegacia de Defesa da Mulher e Seccional de Registro (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação |
De acordo com o BO, a cama estava desalinhada e afastada da parede. Conforme registrado no documento, não foram constatados sinais evidentes de luta corporal.
Diante do cenário de morte suspeita e tendo em vista que a vítima não tinha problemas de saúde conhecidos, o local foi preservado para a perícia, que ainda não teve o resultado divulgado pela corporação.
Fonte: g1