De acordo com informações do Congresso em Foco, Alcolumbre destacou que a proposta de impeachment, especialmente contra ministros do STF, em um momento de forte polarização política, não seria a solução para os problemas enfrentados pelo país.
Ele reiterou a importância de se respeitar a harmonia entre os Três Poderes e a necessidade de cada um cumprir suas atribuições sem invadir o campo de competência dos outros.
"Temos que buscar com que cada Poder possa conviver dentro das suas atribuições, um respeitando o outro, sem avançar a linha da autonomia e da autoridade de cada poder."
De acordo com o portal de notícias, o senador também se manifestou sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, defendendo a modulação das penas para os envolvidos.
Embora tenha reconhecido a gravidade dos acontecimentos, Alcolumbre afirmou que a anistia generalizada não é viável, já que isso poderia ferir o devido processo legal. "Não pode ser uma anistia para todos de maneira igual. E também não pode, nas decisões judiciais, ser uma punibilidade para todos na mesma gravidade", disse.
Em relação à reforma ministerial, Davi Alcolumbre revelou que não foi consultado pelo presidente Lula, mas destacou que tem "certeza absoluta" de que essa conversa ocorrerá em breve.
O senador, que participou das negociações durante a transição para a composição do atual ministério, foi responsável pela indicação de Waldez Góes para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Por fim, Alcolumbre delineou suas prioridades para o primeiro semestre de 2025, com um foco na desburocratização do país, especialmente voltado ao empreendedorismo e microcrédito.
Davi afirmou que se reunirá com líderes partidários após o Carnaval para definir uma lista de 50 prioridades legislativas até o meio do ano. Segundo o Congresso em Foco, Davi Alcolumbre afirmou que essa agenda será central para melhorar o ambiente de negócios e facilitar o processo de abertura de empresas no Brasil.
Da Redação
Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/425583/davi-nega-impeachment-de-ministros-do-stf--ja-temos-muitos-problemas