A portaria determina: “Fica proibida a entrada ou permanência da ex-estagiária Kellen Borges Paulino nas dependências internas ou externas do Centro Administrativo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro”.
O desembargador afirmou que a ex-estagiária vem apresentando “comportamento não condizente com o padrão normal de conduta e urbanidade no trato com os integrantes de sua antiga lotação, e que tais comportamentos foram causa, inclusive, de seu desligamento profissional”.
Ricardo Couto de Castro afirmou que a unidade administrativa passou a funcionar de “portas trancadas”, diante do “temor” causado pelos e-mails enviados pela ex-estagiária para os antigos colegas de lotação.
O magistrado narrou ainda que a ex-estagiária compareceu ao antigo local de trabalho à procura de determinados ex-colegas, tendo “havido necessidade de acionamento dos agentes de segurança do Centro Administrativo” e aumento das “medidas de segurança no prédio, com acréscimo de postos de vigilância e implementação de visita periódica à unidade administrativa”.
Sob reserva, funcionários do tribunal afirmam que Kellen chegou a levar uma faca para ameaçar colegas de trabalho e teria prometido instalar bomba no local. A coluna não conseguiu contato com a ex-estagiária do TJRJ.
Por Augusto Tenório
Fonte: metropoles.com