Segundo relatos da morador Rafael Rios, o incidente ocorreu neste último domingo (16), quando ele adquiriu o picolé de um ponto comercial da cidade. Após a sua amiga dá a primeira mordida, notou uma textura estranha e achando que era um flocus de outro picolé que estava por cima, mas ao examinar o produto, identificou um anfíbio de aproximadamente 3 cm em meio ao gelo. "Fiquei em choque. Nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer. Ainda bem que percebi antes de engolir". contou ele.
Especialistas alertam:
O caso reacende o debate sobre a fiscalização de produtos alimentícios. De acordo com a legislação brasileira, a presença de corpos estranhos em alimentos configura violação das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), podendo resultar em multas e recalls. "Situações como essa exigem investigação imediata para identificar falhas no processo produtivo", explica Maria Souza, engenheira de alimentos.
Para consumidores:
Especialistas recomendam que, em casos similares, o cliente documente o ocorrido com fotos ou vídeos, guarde a embalagem e o lote do produto, e formalize uma reclamação no órgão competente. "É um direito do consumidor ser indenizado por danos morais ou materiais em situações assim", reforça o Procon-BA.
O episódio serve de alerta para a importância de monitorar a qualidade de produtos industrializados. Enquanto a investigação segue, a pergunta que fica é: como um animal inteiro foi parar dentro de um picolé? A resposta, por enquanto, ainda está congelada.
Fonte: riorealnews.com.br