De acordo com o MP, a operação tem como objetivo coletar informações sobre supostas irregularidades cometidas pela prefeita no processo de contratação temporária de professores da educação básica, pessoal de apoio e formação de cadastro reserva para a rede municipal de ensino, iniciado em 2023.
As investigações começaram após denúncia apresentada pela secretária de Educação do município, que acusou a prefeita de interferir no processo seletivo ao exigir que as aprovações passassem pela análise dela.
Segundo o MP, a prefeita teria alterado as notas originais atribuídas pela comissão examinadora, modificando a classificação final dos candidatos.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos por equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil na Secretaria de Educação, na casa da prefeita em São João da Baliza, em outra residência dela na capital de Roraima, Boa Vista, e na sede da prefeitura.
Foram apreendidos aparelhos telefônicos, computadores, notebooks, pendrives, documentos e R$ 190 mil em dinheiro. Há indícios de prática de atos de improbidade administrativa.
O Metrópoles procurou a defesa da prefeita, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Por Pablo Giovanni
Fonte: metropoles.com