O delegado de plantão pediu a prisão preventiva do suspeito. A Polícia Civil do DF aguarda, agora, a análise do Poder Judiciário, que vai decidir se emite ou não um mandado contra o feminicida.
Entenda o caso:
• Valdete foi encontrada morta com sinais de violência na manhã de sábado na residência onde morava com o companheiro.
• O corpo da mulher estava dentro do lote onde ela residia. A vítima tinha uma perfuração na coxa esquerda.
• Havia muito sangue no interior da residência, indicando que a mulher se deslocou e caiu no quintal.
• José Ribamar fugiu da residência após o crime.
• Porém, ele acabou confessando ao seu advogado que havia cometido o crime.
• A defesa dele, então, comunicou a Polícia Civil.
A PCDF informou que o autor se apresentou espontaneamente, acompanhado de advogado, na 19ª Delegacia de Polícia, sendo posteriormente apresentado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II).
De acordo com a corporação, foi instaurado o respectivo inquérito policial para apuração dos fatos.
Agressões anteriores
Em depoimento, a filha de Valdete relatou que a mãe era vítima de violência doméstica e que no dia anterior à morte dela presenciou uma briga entre o casal.
Ela também afirmou ter visto o padrasto em uma via pública da região após ele ter assassinado a companheira. Segundo ela, o homem agiu de maneira fria e disse que a mãe dela estava em casa. Posteriormente, ela tomou conhecimento de que, na verdade, ele estava em fuga.
Valdete trabalhava como catadora de recicláveis.
Por Thalita Vasconcelos e Carlos Carone
Fonte: metropoles.com