De acordo com Logan, a mãe, Doreene Gifford, começou a agredi-lo sexualmente quando ele tinha apenas 10 anos. Ao tribunal, ele narrou uma ocasião em que ela o atraiu para o quarto dela, onde um filme erótico estava passando na TV, e começou a abusar sexualmente dele.
Logan também falou de outro episódio perturbador em 2008, que coincide com o período de concepção do irmão, e detalhou outros casos de abuso que continuaram até cerca de 2014. A mãe está presa por abuso sexual de menor de idade, mas Logan alega que segue sofrendo.
Ele teme ser o pai biológico do irmão, que enfrenta desafios cognitivos. "Olhe a bagunça que me resta. Eu não pedi nada disso", declarou ao Las Vegas Review Journal. Logan agora está buscando a verdade por meio de uma petição de paternidade para determinar se suas suspeitas sobre o irmão dele estão corretas.
O advogado do rapaz contou que a mãe nega as acusações de que o filho é pai biológico do próprio irmão, mas que ela se disse aberta a um teste de DNA. A possibilidade de que o irmão de Logan possa ser seu filho foi levantada pela primeira vez por seu terapeuta. "Eu tinha 17 anos na época. Isso me deixou perplexo”, lembrou.
Até janeiro, o irmão de 15 anos de Logan estava morando com o pai, Theodore Gifford. Agora, ele recebeu tutela temporária e está cuidando do caçula.
Tanto Logan quanto seu advogado Treffinger estão ansiosos para que os tribunais exijam um teste de laboratório para esclarecer a situação. "Sinto que é minha obrigação ou meu dever para (ele) fazer isso e descobrir quem seu pai biológico realmente é. Sentar aqui e dizer que meu irmão pode ser o produto da minha agressão sexual é algo muito visceral para se pensar como um sobrevivente do sexo masculino. Mas ele está aqui agora. Não há como voltar atrás e desfazer nada. E ele merece ter uma qualidade de vida onde ele esteja confortável, onde ele possa ser uma criança”, disse.
Além do abuso sexual, Logan diz que teve diversos outros sofrimentos durante a infância, incluindo a exposição a drogas e o envolvimento com serviços de proteção à criança depois do trágico afogamento do irmão mais novo, Liam, aos três anos.
"Eu era uma criança quando tudo isso aconteceu e, no entanto, agora sou responsável por juntar os pedaços de algo que realmente continua a ter um impacto na minha vida e me arrastar para lidar com isso", contou.
Doreene foi libertada em liberdade condicional em julho de 2024, mas foi presa novamente em janeiro por violar uma estipulação de liberdade condicional que proibia o contato com a vítima. Ela vai passar por uma nova audiência de liberdade condicional em abril e segue detida no Centro Correcional Feminino Florence McClure.
Fonte: em.com.br