A vítima foi Aurileide Gonçalves da Silva, conhecida como Neide, assassinada no Bairro Pirambu, em Fortaleza. Ela foi amordaçada, assassinada, decapitada e teve o corpo abandonado em uma praia da capital cearense.
De acordo com justificativas da 2ª Vara, "não há elementos que demonstrem que eventual liberdade dos acusados causaria risco à ordem pública." Foram aplicadas medidas cautelares, como a monitoração eletrônica e o comparecimento mensal na sede da Central de Alternativas Penais.
"O processo encontra-se em fase de instrução, etapa em que são realizadas audiências e as testemunhas são ouvidas. Após a conclusão dessa etapa, será decidido se eles irão ou não ao Júri Popular. O processo segue em andamento. Um eventual descumprimento das medidas implicará na decretação da prisão preventiva.", disse o Tribunal de Justiça do Ceará por meio de nota.
Vítima sofreu emboscada
O g1 apurou que a vítima Aurileide Gonçalves da Silva teria sido morta porque tinha uma foto no celular de familiares fazendo símbolos que fazem referência à facção Guardiões do Estado (GDE).
Os assassinos, que são do Comando Vermelho, suspeitaram que ela passava informações para o grupo rival. Por isso teriam a matado.
No dia do crime, Aurileide foi chamada por uma amiga até um local ermo no Bairro Pirambu, onde os criminosos prepararam uma emboscada para matá-la. No local, eles tomaram o celular da vítima, onde checaram as fotos que ela tinha no aparelho. O corpo foi decapitado e abandonado na Vila do Mar.
As medidas cautelares dos acusados envolvem:
• Estar em casa das 20h às 6h, todos os dias
• Proibição de ir a locais públicos
• Usar tornozeleira eletrônica
• Não sair de Fortaleza por mais de 8 dias
• Comparecer às audiências convocadas pela Justiça
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Por Redação g1 CE
Fonte: g1