Moraes pede que Collor comprove se tem Parkinson e transtorno bipolar

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Via @portalg1 | Os laudos apresentados pela defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello para reivindicar que ele migre para um regime de prisão domiciliar foram considerados insuficientes pelo Supremo Tribunal Federal.

Em despacho nesta terça (29), o ministro Alexandre de Moraes determinou que os advogados de Collorentreguem mais documentos, inclusive a íntegra de exames de imagens para comprovar doenças que teriam de ser levadas em conta para a saída do ex-presidente da cadeia em Alagoas.

"Em complementação aos documentos juntados, DETERMINO que a defesa do custodiado, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, junte a íntegra dos exames realizados, inclusive os exames de imagens", escreveu o ministro.

Moraes também pediu esclarecimentos sobre o principal diagnóstico apontado pelos defensores de Collor para a prisão domiciliar, o de que ele tem doença de Parkinson.

"Esclareça-se a inexistência de exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson."

A defesa também alega que Collor sofre de privação de sono crônica e transtorno bipolar.

Após o envio dos documentos, Moraes deve ouvir a Procuradoria-Geral e decidir sobre o pedido de prisão domiciliar.

Collor foi condenado por corrupção e outros crimes a 8 anos e 10 meses de prisão em 2023, em investigação de desvios da BR Distribuidora.

O ex-presidente manteve-se fora da cadeia apresentando recursos, sempre recusados pela maioria do Supremo. Na sexta passada, Moraes determinou o trânsito em julgado do caso e o cumprimento da sentença. Collor está em cela especial em Alagoas, seu estado.

Fonte: g1

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