Nas redes sociais, no dia 10 de abril deste ano, Larissa compartilhou a situação com a empresa Quadri Contabilidade. A mulher conta na postagem que, no final do ano passado, a companhia realizou um sorteio entre os funcionários e ela ganhou o prêmio de um Jeep Compass, anunciado como “valendo mais de R$ 100 mil”.
No entanto, quando recebeu o carro, o veículo apresentava diversos problemas mecânicos e fez a ex-funcionária gastar cerca de R$ 10 mil para consertar, o que não estava combinado segundo Larissa. Além disso, a empresa impôs condições para Larissa manter o prêmio, como continuar trabalhando por mais um ano e bater metas estabelecidas.
Após reclamar à empresa sobre os defeitos do carro, a mulher foi demitida antes de completar o tempo suficiente para manter o prêmio e teve o carro tomado pela companhia. A documentação do automóvel estava em processo de transferência.
Na postagem, Larissa afirma ainda que, junto de seus advogados, ingressará com uma ação trabalhista contra a corporação após o prejuízo de cerca de R$ 10 mil. “Pegaram o carro de volta (que estava em transferência para o meu nome) e eu ainda saí com prejuízo de uns R$ 10 mil por ter consertado algumas coisas”, lamentou a mulher.
O que diz a empresa
A Quadri Contabilidade, por meio de nota, se manifestou após a repercussão e críticas sobre o caso. Em resposta, a companhia conta que o sorteio tinha o objetivo de valorizar e impulsionar resultados da equipe.
“O contrato firmado previa de forma expressa que a transferência definitiva do veículo ocorreria apenas em 13/12/2025, após o cumprimento integral das condições por 12 meses”, acrescentou a Quadri.
Sobre os problemas mecânicos relatados pela ex-colaboradora, a companhia alega que a mulher decidiu arcar com o conserto por vontade própria. Segundo a corporação, em caso de problemas, antes da aparição das falhas, foi oferecida à mulher a opção de devolução imediata do carro, sem qualquer ônus, para avaliação junto ao fornecedor.
A empresa informa que aguarda o ingresso da ação judicial de Larissa para que os fatos possam ser discutidos em vias judiciais.
Por Guilherme Bianchi
Fonte: metropoles.com